São Paulo – Todos os anos, enquanto os pais se ajeitam para voltar à rotina de levar os filhos às escolas, a Faber-Castell já está pronta para o pico anual de vendas de dezembro a janeiro.Neste ano, porém, os livros de colorir para adultos levaram a empresa a
um novo ápice - de março a abril – com direito a falta de estoque nas
lojas e vendas cinco vezes maiores.
“Sempre nos preparamos para uma demanda maior por caixas com
lápis de 12 e 24 cores, e não pelas de 36 e 48, como aconteceu neste
ano”, diz Cláudia Neufeld, diretora de marketing da companhia. Detalhe: uma caixa de lápis com 48 cores custa, claro, 4 vezes o valor de uma caixa de 12.De acordo com ela, a procura por produtos mais sofisticados foi tanta
que o estoque da empresa teve de ser abastecido às pressas, depois dos
itens sumirem das prateleiras das grandes (e até das pequenas) redes de papelarias.
O jeito foi aumentar de dois para três turnos a produção na fábrica de
São Carlos, interior paulista, e redirecionar as pessoas para que lápis
de maior valor agregado fossem feitos.Com isso, a situação deve ser normalizada nos 11.000 parceiros, entre
atacadistas e distribuidores, até a próxima semana, garante a empresa.
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