O governo-geral foi
um dos modelos de organização administrativa que os portugueses
estabeleceram no Brasil durante o período colonial. Criado no ano de
1548, o governo-geral foi criado para substituir um outro modelo de
organização administrativa anterior: o sistema de capitanias hereditárias.
Essa substituição aconteceu porque o
sistema de capitanias hereditárias não deu certo em terras brasileiras.
Isso porque muitos portugueses que recebiam as capitanias não desejavam
se mudar para o Brasil para tomar conta das terras recebidas. Além
disso, aqueles que chegaram a se mudar para o Brasil, enfrentaram muitas
dificuldades para conseguir lucrar com a capitania recebida da Coroa de
Portugal.
Tomé de Sousa
O primeiro governador-geral escolhido foi Tomé de Sousa, um militar e
político português. Tomé de Sousa chegou ao Brasil em 29 de março de
1549, juntamente com soldados, colonos, materiais para se construir a
primeira cidade e alguns animais.
Tomé de Sousa fundou a cidade de Salvador em 1549, o centro do governo e
primeira capital do Brasil. Além disso, Tomé de Sousa proporcionou o
grande desenvolvimento da agricultura e pecuária. Pensando nas
possibilidades reais de invasões de piratas estrangeiros e na manutenção
do domínio português, o governador-geral distribuiu armas e munições
aos colonos e construiu várias fortalezas em áreas estratégicas.
No âmbito religioso, o governo de Tomé de Sousa foi muito importante. Com ele vieram os primeiros jesuítas e nesse período foi criado o primeiro bispado do Brasil. Os jesuítas, chefiados por Manuel da Nóbrega, começaram a evangelização dos índios, criando também o primeiro colégio do Brasil. Além disso, os jesuítas tentavam impor aos portugueses as normas da moral cristã no relacionamento com os indígenas, visto que a escravização dos índios e a exploração sexual das mulheres indígenas era um fato presente na época.
No âmbito religioso, o governo de Tomé de Sousa foi muito importante. Com ele vieram os primeiros jesuítas e nesse período foi criado o primeiro bispado do Brasil. Os jesuítas, chefiados por Manuel da Nóbrega, começaram a evangelização dos índios, criando também o primeiro colégio do Brasil. Além disso, os jesuítas tentavam impor aos portugueses as normas da moral cristã no relacionamento com os indígenas, visto que a escravização dos índios e a exploração sexual das mulheres indígenas era um fato presente na época.
Duarte da Costa
Duarte da Costa foi o segundo representante da Coroa Portuguesa que
controlou politicamente o Brasil no período dos governos gerais.
Chegando ao território colonial em julho de 1553, ele veio para
substituir o governador Tomé de Souza que havia pedido ao rei Dom João
III para deixar o cargo concedido pela autoridade real. Em linhas
gerais, sua administração teve que enfrentar diversos problemas que
colocavam em risco a manutenção dos domínios lusitanos.
Na sua chegada ao Brasil, Duarte da Costa veio acompanhado por um grupo de padres jesuítas entre os quais estavam José de Anchieta e Manoel da Nóbrega. A atuação destes dois clérigos foi de grande importância no processo de formação dos primeiros centros urbanos e instituições de ensino da colônia. Paralelamente, a missão catequizadora destas duas figuras históricas também proporcionou um intenso contato com as populações indígenas.
No ano de 1555, Duarte da Costa enfrentou sérios problemas com a tentativa dos franceses em consolidar uma colônia na região do Rio de Janeiro. O conflito desenvolvido após a chegada dos franceses foi de extrema dificuldade, pois os invasores contavam com o apoio militar dos índios que lutavam contra a presença dos portugueses. Na verdade, a postura refletia a política nada amistosa de Duarte da Costa, que permitiu a utilização da mão-de-obra dos indígenas.
Mem de Sá
Mem de Sá assumiu o governo da colônia em 1558 e continuou governando
por 15 anos. A primeira coisa que fez foi contornar a situação da
invasão francesa. Num primeiro ataque, Mem de Sá conseguiu destruir o
forte Coligny, no entanto não foi suficiente para vencer a disputa.
Assim, em 1º de março de 1565, o sobrinho de Mem de Sá, Estácio de Sá,
fundou a cidade de São Sebastião, que passou a ser a base das operações
da luta contra os franceses. O desfecho do caso se deu somente com a
ajuda de tropas do governador e da região de São Vicente e dos índios
temiminós do Espírito Santo, onde foi possível expulsar os estrangeiros
definitivamente.
Em 1563, os jesuítas José de Anchieta e Manuel de Nóbrega conseguiram firmar a paz entre os índios tamoios e os portugueses, a chamada Paz de Iperoig. O fim do conflito entre os índios tamoios e os portugueses foi importante para permitir a sobrevivência do Colégio de São Paulo e a permanência dos colonizadores na região.
Embora Mem de Sá tenha convivido com sérios problemas, como a fome e a varíola na Bahia, seu governo foi marcado por uma relativa paz e prosperidade. Em 1572, Mem de Sá resolveu deixar o governo-geral e voltar para Portugal. No mesmo ano, faleceu. Após sua morte, o Brasil foi dividido em dois governos: o do Norte, com sede em Salvador, e o do Sul, com sede no Rio de Janeiro.
odiei muito pois tive que escrever muito mesmo cara .te odeio pessoa que escreveu isso !m!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirte odeio 😈😢😢😢😢😢😣😳😷😝🙅🙅🙅🙅🙏🙏🙍😾😾😾😾🙊🙊🙊🙊🙈🙈🙈